Eu sei, seu sei, já falei várias vezes da Marcella Brafman aqui no blog (Aqui e aqui), mas vou falar de novo. Ela é uma blogueira toda linda que escreve posts que tocam coração da gente e são super sinceros. O único defeito do seu blog, o Sem Clichê, é que não tem posts todos os dias.
Esses dias vi um que gostei bastante. Segue abaixo o texto:
O cara do semáforo
“Uma vez uma amiga me fez pensar em algo muito louco. Desde então não esqueço.
Imagine que você está dirigindo tranquila, parada no semáforo, e passa na sua frente um cara alto, moreno, distraído, com fones no ouvido. Para você, ele passando ali, naquele momento, não significou nada. Você simplesmente passou os olhos nele por sei lá, dez segundos? Talvez pensou “magro demais”, “se andar distraído assim vai ser atropelado” ou “cara bonitinho”. Você provavelmente pensou em algo – ou em nada. Mas não mudou o ritmo do seu dia por isso e muito menos o seu caminho. O sinal abriu, você colocou a primeira e foi. Sua vida seguiu.
Agora, você já parou para pensar que em algum lugar do mundo pode existir uma pessoa que daria tudo para olhar durante dez segundos esse cara passar? Alguém do outro lado do planeta pode amar incondicionalmente esse cara magro e alto, e sofrer todos os dias de saudade. Alguém do outro lado do hemisfério pode contar as horas para revê-lo. O caminhar do cara alto poderia acelerar o coração ou bambear as pernas de alguém. Mudar o dia de alguém. Ser até a razão de alguém.
Esse mundo é muito grande e louco. E talvez pensar assim seja loucura, não sei. Coisa de quem imagina demais.
Pensar na importância que o cara que atravessa a rua tem para alguma pessoa no planeta me deixa feliz. Me conforta imaginar que todos nós temos um espaço no coração de alguém (amém!).
Todos nós temos um pedaço do nosso pensamento atravessando alguma rua.”
Acho que gostei desse texto porque namoro a distância e o meu “cara do semáforo” está meio longinho.
Teca Machado
P.S.: Confesso que o post foi curtinho porque estava com preguiça de escrever. Hoje é feriado em Cuiabá, minha cidade, e não queria gastar muitos neurônios, haha. Sorry, babies!
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