Invasão à Casa Branca: Mais um filme da série Não-estava-muito-a-fim-de-assistir-e-saí-impressionada-do-cinema (Um deles foi Argo, que comentei aqui). Produção tensa, que me deixou com a respiração curta e suspensa durante os seus quase 120 minutos de duração.
No melhor estilo “Querem destruir os EUA, mas um herói solitário salva a pátria”, Invasão à Casa Branca mostra o momento delicado que o mundo realmente vive com o iminente conflito entre EUA e Coréia do Norte.
Mike Banning (Gerard Butler – SUSPIROS!) é um agente secreto chefe da guarda pessoal do presidente americano Benjamin Asher (Aaron Eckhart, sempre uma boa surpresa). Depois de acontecimentos dramáticos, Mike é rebaixado a trabalho burocrático no Tesouro Nacional e está quase morrendo sufocado em escritórios.
Presidente Benjamin Asher
O primeiro-ministro da Coréia do Sul vai até o presidente Asher para pedir a ajuda do país para conter a ameaça norte-coreana. Mas uma milícia norte-coreana que quer destruir os EUA e unir as duas Coréias na ditadura do Norte estava infiltrada na comissão de visita e, de maneira impensável, toma a Casa Branca em apenas 13 minutos.
Mike Banning, me chama de Casa Branca e me salva, SEU LINDO!
Depois de matar inúmeros cidadãos, agentes secretos, funcionários do governo e destruir o Obelisco de Washington (Numa sequência que dolorosamente lembra os ataques de 11 de setembro), os terroristas fazem o presidente Asher refém, além de outros profissionais do mais alto escalão americano. Cabe a Mike Banning, único que conseguiu se infiltrar na destruída Casa Branca, tentar salvar todo mundo, desde os que estão presos até as centenas de milhões de americanos e sul-coreanos que serão afetados com uma guerra. Nesse momento, Trumbull (Morgan Freeman, um dos melhores do mundo), porta voz da Câmara, é eleito presidente interino e precisa confiar nas habilidades do esquentadinho Mike.
Agente secreto Superman e Presidente
Claro que Mike Banning é quase o Superman. Muitíssimo bem treinado e em ótima forma (Ui!), ele foi programado para realizar todo tipo de tarefa patriótica para salvar a democracia. O presidente Asher é como o Barack Obama, com a diferença que é loiro. Carismático, querido, de pulso firme e um homem extremamente família. Você fica desejando ter um líder como ele.
Trumbull, o presidente interino que pegou um dos maiores pepinos da história (fictícia) dos EUA
Invasão à Casa Branca é produzido por Gerard Butler e dirigido por Antoine Fuqua (De Dia de Treinamento). Ação, correria, sangue, muito tiroteio e quase nada de humor, diferente da maioria dos filmes de ação atuais. A câmera é rápida e nervosa, mas não a ponto de deixar o espectador tonto.
Terrorista da milícia coreana
O diretor não economizou nas cenas de morte. Em entrevista, ele disse que em um momento como esse, de invasão a um prédio como a Casa Branca, é óbvio que teria muito tiro e muito sangue espirrando, então tentou se manter o mais próximo possível à realidade. O espectador não é nem um pouco poupado, só que não chega a ser um banho exagerado de sangue no estilo Tarantino quando as pessoas explodem com um mísero tiro.
Para recriar o interior da Casa Branca, com suas passagens secretas e cômodos especiais, a produção recorreu a depoimento de ex-agentes secretos do FBI e da CIA. Segundo Antoine Fuqua, nada foi colocado no filme por acaso ou por mera invenção.
É o fim da Casa Branca...
O título original é Olympus Has Fallen (O Olimpo Caiu), pois no filme Olimpo é o codinome para Casa Branca. Essa é uma analogia clara ao poder do governo americano em comparação à antiga moradia dos deuses gregos.
O longa vai incomodar muita gente dos EUA (E da Coréia do Norte, então, nem se fala), pois mostra sem meias verdades os maiores medos atuais dos americanos. Fora que a destruição do sonho patriótico é feita sem dó e sem piedade.
Até em mulher esse terrorista do mal bate.
Invasão à Casa Branca é excelente, para não dizer mais. Um destaque para os três atores principais, para Melissa Leo, a Secretária de Defesa que apanha como uma condenada, e Rick Yune, o terrorista doidão.
Recomendo bastante.
Teca Machado
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