Acordar cedo, para mim, é igual a academia. Posso fazer isso durante toda a minha vida, todos os dias, mas NUNCA vou gostar e SEMPRE vou reclamar. De manhã o meu despertador toca e a primeira coisa que eu penso é: Ele só pode estar de brincadeira! Ainda mais nas últimas semanas quando o dia está amanhecendo chuvoso, escuro e melancólico. Geralmente volto a fechar os olhos e repito para mim mesma: Por favor, que eu esteja sonhando e que ainda sejam duas horas da manhã!
E mesmo assim geralmente eu estou atrasada.
É meio conflitante. Não gosto de acordar cedo, mas gosto do ato de acordar cedo. O seu dia rende mais, fica mais comprido e, querendo ou não, você fica mais disposto. Finais de semana e feriados, quando levanto depois das 10 horas da manhã, mesmo tendo dormido muito mais sinto mais sono. Aí prometo que da próxima vez saio da cama mais cedo, mesmo que não tenha nada para fazer. Nossa, como eu minto para mim mesma!
Eu tenho prazer em dormir. Não tem quase nada mais gostoso do que depois de aquele dia cansativo você deitar numa cama macia, quentinha (Desde que o ar-condicionado esteja geladão), com um edredom te envolvendo e cabeça afundando no travesseiro. Sempre que faço isso, quase reverencio o momento. Suspiro de olhos fechados e sorrio sozinha.
Não há lugar como o quarto e a cama da gente.
Quase nada me tira o sono. Conto nos dedos das mãos quantas vezes tive insônia. Isso é uma benção, porque eu durmo e descanso muito bem, mas também não é tão bom assim, porque sinto sono em horas impróprias. Quando a insônia bate, tento esvaziar a mente e imaginar uma praia vazia. Então, me concentro em ver as ondas indo e vindo, indo e vindo... É tanto vai e volta que fica chato e eu acabo dormindo de tédio.
Quando eu era criança certa vez cheguei a uma conclusão inquietante: Dormir é a melhor parte do dia. Acordar é a pior parte do dia. Para ter a melhor parte do dia, depois de algumas horas é preciso passar pela pior parte. Isso significa que elas se completam, no final das contas. Complexa a minha cabeça aos oito anos, não?
Ultimamente estou tendo problemas no meu relacionamento com o sono. Eu bem que tento fugir, mas ele não sai do meu pé! Acho que ainda não acostumei com a vida adulta. É tanto trabalho, atualização do blog, escrever o meu livro, saídas, academia (Argh!) e muito mais que tem dias que o sono me persegue o tempo todo. Que stalker!
Minha vida ultimamente
Achei essas divagações soníferas extremamente apropriadas para esse momento: Segunda-feira, início da manhã, a hora mais sonolenta da semana. Mas, não se preocupe, daqui umas 16 horas você vai poder se encontrar de novo com a sua cama e ser feliz em seus sonhos.
Teca Machado
P.S.: Eu bocejei várias vezes enquanto escrevia e revisava o texto. Aposto que você também fez isso quando leu.
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