Ah, Marilyn Monroe... Existiu melhor definição de diva do que ela? Talvez haja um empate técnico com Audrey Hepburn, mas ela era mais sexy, mais voluptuosa e mais carismática. Pensando no magnetismo da atriz, em 2012 Steven Spielberg produziu a série Smash, que conta os bastidores de uma peça na Broadway baseada na vida Marilyn.
Não é nenhuma novidade que eu gosto de musicais, mesmo daqueles que o personagem está passeando na rua e de repente começa uma linda canção sobre o céu azul e o sol brilhando. O seriado Smash, apesar de ser musical, não é desse tipo que cantam a esmo. As canções só acontecem em momentos propícios e realistas, como quando os atores ensaiam para o espetáculo.
Um dos momentos de música de Smash
No enredo, Julia (Debra Messing, a Grace, do Will & Grace) e Tom (Christian Borle) são dois compositores de peças da Broadway. Muito bem sucedidos, eles estão em busca de um tema para um novo musical e assim planejam algo já tentado, mas que nunca deu certo: Levar para o palco a história de Marilyn Monroe.
Debra Messing e Christian Borle
Na busca por investidores, encontram Eileen (Anjelica Houston, a eterna Mortícia Addams), uma produtora em decadência desde que se separou do marido, um outro produtor de sucesso. Para diretor do espetáculo, o arrogante, mas muito charmoso Derek (Jack Davenport, de Piratas do Caribe) é contratado.
Como Marilyn era um ícone, escolher uma atriz que pudesse fazer jus à original é uma tarefa difícil. Depois de testes, estão cotadas duas mulheres, Ivy Lynn (Megan Hilty) e Karen (Katharine McPhee, segunda colocada na 5ª edição do American Idol). Ivy é aparentemente perfeita para o papel: Linda, loira, voluptuosa, urbana e experiente em musicais. Karen é uma escolha arriscada, pois é novata, morena, magrelinha, vinda do interior, mas com muito talento e potencial.
As duas atrizes que disputam o papel de Marilyn
Por mais que estejam montando um musical da Broadway, Smash gira em torno dos bastidores de um espetáculo como esse e do relacionamento entre atores, diretores e criadores artísticos. Todo o angustiante e desgastante processo de montagem é mostrado, desde a escolha do tema até os famosos testes do sofá.
Se você não gosta de músicas o tempo todo, não se preocupe. Smash não é muito cantado e isso só acontece em momentos de ensaios e gravações. Fora que a trilha sonora é toda original, feita para o seriado. Então não espere releituras de grandes sucessos.
Um dos (poucos) momentos de paz entre Ivy e Karen
Smash é muito bem feita, afinal, não se pode esperar menos de Steven Spielberg, né? Apesar de gostar de Katharine McPhee e ter torcido por ela em American Idol, ela não é uma grande atriz, mas dá para o gasto. Megan Hilty é muito melhor, a ponto de me deixar com raiva porque para Ivy os fins justificam os meios. Debra Messing é ótima, só que a todo o momento eu espero que ela se transforme em sua personagem mais famosa, a Grace.
Até que parecem a diva
Muita gente tem chamado Smash de Glee para adultos, o que não deixa de ser verdade. Há músicas e danças do show business (Mesmo que não o tempo todo) e há os dramas particulares de cada um (De uma maneira muito mais adulta que Glee).
A primeira temporada já terminou e a segunda começou nos Estados Unidos na segunda-feira, dia 04/02. No Brasil passa no Universal Channel.
Teaser da segunda temporada, com a participação da vencedora do Oscar Jennifer Hudson
Recomendo, mesmo que musicais não sejam muito a sua praia.
Teca Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário