sábado, 29 de setembro de 2012

Para escutar BEM altão!


Como ontem eu falei de Glee e de como as canções do seriado são sensacionais, hoje resolvi colocar aqui o vídeo de algumas que são as minhas preferidas. Ainda mais porque é sábado, um dia leve, feliz e perfeito para escutar músicas na maior altura que os seus ouvidos podem suportar.

Olha, foi uma seleção MUITO difícil de ser feita, porque eu gosto de TANTAS músicas!

Há uns posts atrás coloquei o vídeo de Here’s to Us, que eu gosto muito.

Vamos lá?

Rumor Has It e Someone Like You, da Adele.


Faithfully e Don’t Stop Believing, do Journey.


Valerie, da Amy Winehouse.


Bad, do Michael Jackson.


I Wanna Dance With Somebody, da Whitney Houston.


Sexy and I Know It, do LMFAO.


What Doesn’t Kill You Make You Stronger, da Kelly Clarkson.


Somebody That I Used to Know, do Gotye.


Ah, tem tantas outras que eu queria colocar, mas não dá, né?

Recomendo Glee e suas músicas.

Teca Machado 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Glee: Ame ou Odeie

Você pode até pensar que comentar os meus livros/filmes preferidosseja facílimo. Mas, na verdade, eu acho difícil. Quando você gosta demais, é complicado, pois é preciso medir todas as palavras. Quero falar muito bem para que os leitores entendam a dimensão de como é bom, mas também não posso fechar meus olhos para os defeitos. É como quando a gente está apaixonado: Fica cego e só enxerga o lado bom. E foi por isso que eu demorei tanto para escrever sobre Glee, uma das minhas séries preferidas.




Bom, acho que todo mundo sabe a premissa do seriado, certo? Adolescentes no tão cruel ensino médio americano. Glee é o nome do clube do coral, que entre as tantas atividades extracurriculares, é uma das mais zoadas. Quem participa são os chamados underdogs, azarados, perdedores, totalmente losers, a escória da escola.

No caso do Glee chamado New Directions, do colégio do seriado, é pior ainda. De uma cidadezinha do interior de Ohio, EUA, lá ainda é tudo muito engessado e com preconceitos.Além disso, o clube nunca ganhou prêmios e os participantes são odiados. Tem um cadeirante, uma negra quase obesa, uma judia chata, um gay afeminado, uma japonesa gaga e outras figuras do tipo. Mas, com o grupo ganhando um novo professor, Will Schuester (Matthew Morrison), garotos mais populares, como o quarterback do time de futebol americano e as líderes de torcida, se inscrevem para participar. E eles, ao invés de elevarem o status do Glee, acabam baixando o próprio, o que os torna tão patéticos quanto os outros.



Glee tem toda uma pegada politicamente correta que, sinceramente, de vez em quando chega a ser até exagerada. Falam sobre temas comuns ao gênero, como bullying, amizade, amor, sexo na adolescência, gravidez, tolerância racial, de gênero, de orientação sexual, o que fazer da vida e muito mais.

Mas, a graça do Glee são as músicas. Como é um grupo de coral, é óbvio que eles cantam. E cantam MUITO. E sempre versões de músicas de ícones, como Michael Jackson, Kate Perry, Queen, Britney Spears, Madonna, Beyonce e Aerosmith, e de outros bem menos conhecidos, mas tão bons quanto. Algumas das gravações ficam até melhores do que as originais. E eu, como uma boa viciada, tenho TODAS as músicas de todas as três temporadas (A Louca!).


 Formação original do Glee na primeira temporada


As apresentações deles são muito bonitas, cheias de dança, cores e movimentos. O instrumental e vocal são lindos. Você pode até não gostar da série, mas garanto que das músicas vai gostar.

Glee é muito bem feitinha, afinal, é do Ryan Murphy, um perfeccionista. E o elenco também foi muito bem escolhido. São atores quase desconhecidos, alguns que faziam Broadway, e que cantam loucamente bem. Dá gosto de assistir.


Quando apresentaram Thriller e Heads Will Roll.

 
O legal é que de Glee surgiu o The Glee Project, um reality show que já teve duas temporadas. Mostra o processo de seleção de um novo ator para participar da série por alguns episódios.

Enfim, Glee é completamente adolescente, mas eu adoro (E conheço muita gente que concorda comigo). Só que eu sei que tem muita gente que odeia também. Bom, vai do gosto de cada um.



 
Já foram três temporadas e nos EUA já começou a quarta. Estou louca para assistir!

Recomendo.

Teca Machado

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Waze: Para não se perder nunca mais


Não sei vocês, mas eu sou bem ruinzinha para me localizar na cidade. Vivo perdida e fico alguns minutos vagando sem rumo até achar meu caminho (E por falar nisso, deixa eu contar uma novidade para vocês! Lembram quando eu disse que não era a melhor das motoristas? Então, eu melhorei. Gente, aprendi a fazer baliza! AGORA NINGUÉM ME SEGURA!). Voltando ao assunto, para vocês que sofrem do mesmo problema que eu, apresento o Waze, um aplicativo para smartphones Apple e Android.


O Waze é um GPS diferente. Primeiro: Porque ele é super fofo! Haha. Seu símbolo é uma nuvenzinha em cima de rodas de carro e tudo nele é bonitinho e bem feito. Dá gosto olhar para a tela! Segundo: Porque você não paga nada por ele.

Extremamente fácil de manusear, ele faz tudo o que os outros GPSs fazem: Te leva de um lugar ao outro mostrando um mapa e com orientações sonoras. Só que a graça do Waze é ele ser colaborativo. Isso significa que você pode notificar informações sobre o trânsito, como acidentes, congestionamentos, problemas no trecho e outros. As pessoas que estiverem fazendo esse trajeto recebem o alerta e podem desviar a rota.

Nesse momento estou na setinha azul, haha.

Quase uma Rede Social, ele é interligado com Foursquare, Facebook e Twitter. Você pode criar redes e grupos de direção, o que ajuda a encontrar caronas, fazer check in, conversar com outras pessoas e muito mais.

Achei bonitinho porque quando você começa a usar o aplicativo, você é um Waze bebê. Depois que os quilômetros vão rodando, você sobe de categoria e pode colocar status de humor conforme o trânsito e virar Wazer Ouro, Prata e Bronze.

Menu: Olha que coisa maaaais amor?

Bem prático, o aplicativo aprende os padrões de comportamento do seu dono. Se todos os dias você sai de casa na mesma hora para ir para o mesmo local, depois de algumas vezes ele pergunta se a rota é igual a dos dias anteriores, o que faz com que não seja preciso inserir o endereço todas as vezes.

Quando o seu carro atravessa um trecho ainda não conhecido e cadastrado pelo Waze, o sistema consegue gerar um desenho do mapa. Quanto mais usuários passarem pelo local, mais o mapa fica consolidado e fiel à realidade. 

Os alertas que você recebe e notifica os outros usuários.

Criado por Uri Levine, em Israel, o Waze já tem 400 mil usuários no Brasil e 19 milhões em todo o mundo.

Eu já estou no Waze e estou amando.

Recomendo.

Teca Machado

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Apaixonado por uma foto


Nessa época de Facebook e Instagram, quando todos colocam fotos na internet o tempo todo, ficar atraído por alguém por causa de uma imagem é fácil. Você entra no perfil da pessoa, vê que ela é gatinha, dá uma cutucada ou adiciona nos amigos e pronto: daí pode surgir o amor. Mas e se essa pessoa, na verdade, for do passado? Alguém que viveu há 70 anos? O jeito é só admirar e se conformar que as épocas são diferentes.


No livro/filme Em Algum Lugar do Passado, a opção de se conformar não existe para Richard Matheson. A história começa com Richard, um escritor teatral, sendo interpelado por uma velhinha que lhe dá um relógio antigo e pede para que ele volte para ela. Sem entender nada, o rapaz continua a sua feliz existência. Tempos depois, aos 36 anos, descobre um tumor no cérebro e, deprimido, decide deixar tudo para trás e anda por estradas sem rumo. Até que chega ao Grande Hotel, nos arredores de San Diego, EUA, e decide se hospedar ali por uns dias. 

Ao passear pelo lobby, vê uma exposição de antiguidades do estabelecimento e passa um tempo admirando as peças. Até que dá de cara com a foto de uma mulher lindíssima e fica completamente apaixonado. Era Ellise McKenna, uma atriz que tirou essa foto há 70 anos.

Em cena do filme, Richard encontra a foto de Ellise.

Caído de amores pela foto da moça, Richard começa a pesquisar sua vida e descobre que a velhinha que lhe entregou o relógio era Ellise McKenna. Por meio das novas informações, ele percebe que viveu no passado (Como ele mesmo, não como em outra vida) e esteve com o seu grande amor. Desesperado, desenvolve uma técnica e consegue voltar ao passado para se encontrar com Ellise.

O livro, escrito pelo próprio Richard Matheson, é baseado em suas anotações. O epílogo da obra explica que em 1975, depois da sua morte, Robert Matheson, seu irmão, encontrou um diário com a história resolveu publicar. Não se sabe ao certo se foi tudo um delírio causado pelo tumor ou se foi algo imaginado por ele para escrever uma peça, mas Robert diz que prefere acreditar que Richard realmente voltou ao passado e teve tempos felizes.

O casal conversa enquanto está no passado.

Em 1980, Em Algum Lugar do Passado virou filme, com os protagonistas interpretados por Christopher Reeve (O eterno Super Man) e Jane Seymour, que era muito muito bonita. Doce, tocante e com uma trilha sonora belíssima, o longa é bem fiel ao livro. 

Sempre que falo dessa história, lembro dos meus pais. Desde que eu era pequena, ouvi falar de Em Algum Lugar do Passado. E um dia encontrei o livro na estante da minha casa e vi que tinha uma dedicatória de amor do meu pai para a minha mãe. Não é a coisa mais amor?

Jane Seynour e Christopher Reeve em cena.

Em Algum Lugar do Passado é um clássico de amor que todos deveriam assistir e ler. É para esquentar o coração e chorar litros no final.

Recomendo.

Teca Machado

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Muita barriga, muita música e muito doidãããããão


O que eu vou dizer agora não é novidade para ninguém, pois aposto que todo mundo já ouviu dizer que a peça Tim Maia: Vale Tudo – O Musical é sensacional. E, gente, é mesmo sensacional! É tudo o que falam e mais um pouco.




Assisti nesse final de semana em Brasília. Meu namorado me chamou para ir e comprou os ingressos. Fiquei animada, porque eu adoro teatro, e estava esperando que fosse boa, afinal, a crítica só tem falado bem. Só que não estava com as expectativas muito altas. Pensei que fosse legal e pronto. Fui surpreendida e saí de lá doida para comprar todos os CDs do Tim Maia.

Apesar de gostar das músicas do Tim Maia, nunca fui muito ligada a ele ou escutei as canções por conta própria. Ouço mesmo quando vou a festas e formaturas, que sempre tocam “A semana inteira fiquei esperando para te ver sorrindo, para te ver cantando, quando a gente ama, não pensa em dinheiro, só se quer amar, se quer amar, se quer amar...”. 

Época em que Tim Maia morava nos EUA e foi apresentado à maconha.

Tim Maia: Vale Tudo – O Musical, dirigido magistralmente por João Fonseca é baseado no livro Vale Tudo: o Som e a Fúria de Tim Maia de Nelson Motta e adaptado por ele mesmo. É a biografia de um dos cantores mais amados e polêmicos do Brasil e precursor do soul.

A peça mostra a sua infância modesta, mas feliz, na Tijuca, no Rio de Janeiro da década de 1950, sua passagem pelos Estados Unidos, onde conheceu o soul e a maconha, sua estadia em Londres, onde ficou íntimo do LSD, além dos seus relacionamentos amorosos, familiares e com a música. Eu não sabia que ele tinha seu caminho cruzado com grandes ícones, como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Elis Regina, Jorge Ben, Edu Lobo e outros.

Na adolescência, Tim Maia cantava com Roberto Carlos.

Durante as três horas de espetáculo (Que são tão boas que parecem minutos), Tim Maia vai do anonimato, passando pelo apogeu artístico, até chegar a decadência devido ao uso exagerado de drogas e bebidas alcoólicas. Por causa delas parou de ir a shows. Como dizem na peça, era preciso comprar o ingresso e torcer para que Tim Maia aparecesse.

Olha, eu sabia que Tim Maia era muito louco, mas não sabia que ele era tão doidããããããão! E os momentos que mostram ele sob efeito de drogas são os que geram mais risada do público. Vocês sabiam que a música Chocolate é sobre ácidos, e não realmente chocolate? Eu (Ingenuamente) não sabia.

O elenco de Tim Maia: Vale Tudo – O Musical foi escolhido com maestria. Eu queria ter visto o Tiago Abravanel, que todo mundo diz ser sensacional, mas como ele está na próxima novela das 20h da Globo, não faz mais o espetáculo. Foi o seu substituto, Danilo Moura, que se apresentou. E acredito que ele não ficou devendo em nada ao antecessor. Ele é engraçado, carismático e ótimo cantor. Faz um Tim Maia quase igual ao original, sem ser caricato. Todos os atores são muito bons, mas palmas para Reiner Tenente, que faz, entre outros papéis, o de Roberto Carlos e de Nelson Motta, e para Izabella Bicalho, que faz alguns solos.

Nelson Mota (Reiner Tenente) e Tim Maia (Acho que esse é o Tiago Abravanel)

O legal é que o palco é simples e vai sendo mudado de acordo com as passagens da vida do cantor. E, tirando Danilo Moura que é o Tim Maia, os outros 11 atores fazem diversos papéis e estão em cena o tempo quase todo. 

Com músicas, é óbvio, do Tim Maia, toda a produção é extremamente bem feita. A montagem, a direção, o elenco, tudo foi pensando nos detalhes para transportar o público para dentro da vida do cantor. Um dos maiores trunfos da peça, a meu ver, é mostrar que apesar daquele visual escandaloso, boca suja e personalidade totalmente escrachada (As frases dele eram demais!), ele era um homem solitário, que ansiava desesperadamente por companhia e por amor.

Anos 1970, quando ele fazia mais sucesso.

Se você tiver a oportunidade de assistir a Vale Tudo: Tim Maia – O Musical, não perca a chance. É uma experiência ímpar que vai te deixar de boca aberta. E o mais interessante é que é uma produção totalmente brasileira. A maioria dos musicais encenados no país vem da Broadway e são traduzidos. Esse é nosso e é tão bom quanto, se não melhor!

Recomendo muito mesmo.

Teca Machado

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Era uma vez um patinho feio...


Nunca me achei um exemplo de beleza, ainda mais quando era pequena. Não falo isso de quando era neném, porque nessa época eu era a coisa mais fofa e amor do mundo, haha. Foi depois dos seis, sete anos, quando a gente entra naquela fase cabulosa que vai até uns 13, 14 anos. Eu mesma só fui melhorar com uns 15.

Hoje eu me acho normal, bonitinha, arrumadinha. Confesso que tem dias que eu me olho no espelho e falo: “Que gata! Smoking hot! Hoje estou dando um caldo, hein?” e mando um beijo para o meu reflexo. Mas, em compensação, tem outros dias que eu murmuro: “Minha filha! O que aconteceu com você? Foi atropelada por um caminhão e ainda não está sabendo?”. Só que há uns tempos eu cheguei a uma conclusão que quando mais nova, eu devia ser muito feia.

Pequenininha eu era até bonitinha...

“Descobri” isso porque passei a reparar que amigos dos meus pais, mães de amigos meus que não me viam há muito tempo e outras pessoas sempre falam: “Nossa, como você ficou bonita” e nunca “Nossa, como você é bonita”. Até perguntei para a minha mãe se ela tinha reparado isso e ela começou a rir, disse que eu era louca.

Tive a certeza no dia em que encontrei uma amiga dela que me conheceu desde criança, mas que não me via há anos. Sabem o Super Sincero? Aquele quadro de humor do Fantástico? Gente, essa senhora deixa o personagem do Luiz Fernando Guimarães no chinelo. Eu fui lá, toda educada e simpática cumprimentar a velha amiga da minha mãe e ela diz:

- Menina, como você ficou bonita! O tempo foi generoso com você.
- Muito obrigada! – Respondi toda sorridente.
- É sério. Quem diria que você chegaria a tanto?
- Ah, obrig... – Antes de eu terminar de falar, ela continuou:
- Desculpa, mas você era bem feinha quando era mais nova. De verdade. 
- Pois é, né? – Já sem graça e com sorriso amarelo grudado na minha cara.
- Isso foi um elogio, tá? Já pensou se eu dissesse que você era mais bonita criança? E você sabe que se fosse o caso eu falaria.
- Sim, eu sei.
- Nossa, de verdade, você era muito feinha, coitada!
- Ha ha. – Risada meio falsa – Já entendi, eu era feia. – E ela continuou falando.

Passei por uma fase bem mais ou menos... Haha

Tudo bem que você tem que ser sincero e tudo o mais, mas também precisa ter um filtro no cérebro para não magoar as pessoas com comentários desnecessários. Tudo bem que eu era feia, mas não precisava me lembrar do meu passado negro com tanta veemência. 

Sabe aquela história de que se você quer parecer mais bonita, ande com gente feia que a sua beleza realça? Meu caso era o contrário, porque eu era comparada com a minha irmã que era (é) linda, loira, dos olhos bem verdes, por quem todo mundo era apaixonado (Principalmente os meus amigos). Eu era magrelinha, morena, bochechuda, de olhos meio castanhos, usava aparelho há uma eternidade, tinha o cabelo armado, mesmo sendo liso, e minha costela era mais proeminente do que o meu peito. Ainda bem que o tempo passou.

Sorte que eu levei os comentários da senhora sincera na brincadeira e, no final das contas, achei bom. Eu realmente ficaria chateada se ela falasse que eu embaranguei com o tempo.

Logo depois, comentei com a minha mãe, rindo:

- Viu, mãe, eu não disse que era feia quando criança? Minha teoria estava certa!

Melhorei um pouquinho? 

Posso até não ter virado o cisne mais bonito do bando (Gente, cisne anda em bando? Manada? Matilha?), mas também não sou mais um patinho feio.

Teca Machado

sábado, 22 de setembro de 2012

Encantadora e irritantemente feliz


Quem me conhece bem sabe que eu tenho o que chamo de “síndrome de Princesa”. Desde que nasci meu pai me falou que eu sou uma e acabei acreditando. Tanto que na minha formatura de 3º ano do ensino médio eu usei uma coroa. Mas era bem pequenininha, não daquelas estilo Lady Di. Podem sentir vergonha alheia por mim, eu deixo, tá? Haha. Se eu me acho A princesa do mundo da imaginação, nada mais natural do que eu adorar contos de fadas. Se for um de comédia, então, melhor ainda. Esse é o caso de Encantada, da Disney.




O que eu mais gosto de Encantada é o fato de ser desenho e filme ao mesmo tempo, tudo num pacote só. Giselle, uma doce, ingênua e cantante camponesa, vive em Andalásia, um lindo reino mágico do mundo do desenho. Ao ser perseguida por um ogro, encontra Edward, seu príncipe encantado. E depois de um dueto de amor sem fim, eles resolvem se casar. O problema é que a Rainha, madrasta de Edward, não gosta disso e manda a futura princesa para um lugar sem felizes para sempre: a realidade, personificada pela louca, caótica e brutal Nova York do século XXI . Edward, ao descobrir o desaparecimento da amada, a segue.

Giselle do desenho...

... Giselle do mundo real

A Giselle do mundo real (Interpretada com muita doçura por Amy Adams) toma um choque ao perceber que nem todos têm um coração bom ou estão dispostos a ajudar. Até que encontra Robert (O McDreamy Patrick Dempsey) e sua filha. Robert é totalmente o oposto de Giselle. Advogado especializado em divórcios, ele não acredita no amor verdadeiro, mas na convivência pacífica entre duas pessoas com interesses comuns. Romântico, né?

Enquanto Edward (James Marsden, num papel retardado e lindo) procura pela amada princesa por toda Manhattan, Giselle, que é irritantemente alegre, sai cantando por aí. As cenas de música do filme são lindas! Em especial a que uma multidão a acompanha no Central Park. É engraçado quando ela convoca os animais da floresta para a ajudarem na limpeza, mas os únicos bichos da cidade são baratas, pombas e ratos.

Príncipe Edward com a sua típica cara de bobo.

Vale ressaltar que Susan Sarandon está se divertindo como nunca no papel da Rainha Má. Ela está ótima (Mas, me digam, alguma vez ela não esteve ótima?).

Encantada, apesar da premissa criança e de menina, é para todas as idades e sexos. É engraçado, doce e com um pouco de ação e efeitos especiais. É aquele tipo de filme que sempre que está passando na televisão, vejo de novo. E olha que já assisti no mínimo umas 10 vezes.

Giselle e Robert

Nunca ouvi ninguém falando que não gosta do filme. Não posso dizer quem, mas tem homens adultos que eu conheço que A-D-O-R-A-M e compraram o DVD, haha.

Recomendo.

Teca Machado

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Bom dia, Rock’n’roll!


Eu não sou o tipo de pessoa que acorda de mau humor, mas também não fico toda feliz e saltitante dando bom dia aos pássaros. Afinal, a minha cama está sempre tão gostosa e tão deliciosa que levantar parece uma ofensa a ela. 

Enfim, depois de fazer uma oração, me espreguiçar, tomar uma ducha, tomar café e me arrumar, ainda assim estou tonta de sono. Meu cérebro mesmo só desperta umas duas horas depois do meu corpo.

E sabe o que eu faço para acordar pelo menos um pouquinho e chegar animada ao trabalho? Coloco o som do carro beeeeeem alto e saio dirigindo cantando, dançando e parecendo uma louca pelo trânsito da cidade (De vez em quando eu esqueço que o insulfilm não me deixa invisível e quando estou parada no sinal todo mundo fica olhando a pirada do carro do lado).

Ultimamente tenho escutado muito a trilha sonora de Rock of Ages (Lembram quando eu comentei sobre o filme? Bem aqui). Só clássicos dos anos 1980, não tem como errar ou não se animar. Tudo bem que eu rodo esse CD incansavelmente e eu já estou quase enjoada dele, mas é sensacional.

Olha o vídeo de duas das músicas para animar a sua sexta-feira e te deixar bem rock’n’roll:


I Wanna Rock


Juke Box Hero & I Love Rock and Roll


Teca Machado

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vou te dar motivos para ler

Leitura é algo intrínseco a mim e à minha personalidade. Quando eu estou terminando um livro, já tenho que ter outro me esperando na cabeceira da cama para começar logo em seguida.

Ler me dá prazer. É um modo de conhecer os recônditos do meu cérebro (E aprender palavras difíceis como intrínseco e recôndito, haha). Além disso, é uma ótima distração, faz bem para a memória e traz muitos outros benefícios.




Se você não gosta de ler, deveria mudar seus hábitos. Sabe por que?

Porque...

·         A leitura melhora a visão das coisas e permite ver o que antes nunca se havia visto.

·         A leitura expande a mente e estimula a memória.

·         A leitura é dinamite pura para a imaginação.

·         A leitura nos permite estar sempre acompanhados, mas também respeita a nossa solidão.

·         A leitura nos dota de palavras para expressar nossos sentimentos, emoções, crenças.

·         A leitura nos aproxima cada vez mais da auto-compreensão.

·         A leitura é construtora de sociedades e de sonhos.

·         A leitura é algo que podemos fazer em todos os lugares.

·          A leitura ensina que o mundo inteiro pode estar num livro.

·         A leitura brinda benefícios econômicos: entender as cláusulas dos contratos te livrará de dores de cabeça.

·         A leitura nos transporta gratuitamente através do espaço e do tempo.

·          A leitura nos dá voz.

·         A leitura nos dá o prazer de ver como nossa mente cria universos.

·          A leitura é melhor - mas muito, muito melhor - que a televisão.

·         Às vezes, quando leio, descubro o que penso.

·         Os maus governos temem aos bons leitores.

·         A leitura eleva a alma.

·         A leitura rejuvenesce ao mesmo tempo em que nos torna sábios.

·         Ler é viajar sem pagar nada.

·         A boa interpretação do que se lê pode te fazer passar em concursos públicos e em outros trabalhos.

·         Ler cultiva a humildade.

·         Ler acaba por transformar-se em uma atividade de tempo integral.

·         Ler enriquece os sonhos. (Será por isso que os meus sonhos são MUITO DOIDOS?)

·         Ler muda vidas.

·         Ler nos permite ver a imensidão de nossa ignorância.

·         Ler é um prazer que, cultivado, pode durar toda a nossa vida.

·         Ler evita doenças, intoxicações e envenenamentos: leia sempre os rótulos e datas de validade. (Haha, adorei! E eu também leio embalagens de shampoo)

·         Ler é algo sumamente produtivo.

·         O hábito da leitura cria grandes oradores.

·         Ler gera temas para conversas.

·         Ler as palavras ajuda a ler os sintomas, as características, o clima, as faces, as estrelas.

·         Ler leva as preocupações para longe. (Já comprovei isso!)

·         Ler é descobrir e explorar.

·         Ler é escutar.

·         Ler enriquece sem limites.

·         Ler é o princípio da democracia.

·         Ler abre inumeráveis portas. (Principalmente se nelas estiver escrito Puxe e Empurre, HAHAHA. Piada infame, eu sei!)

·         Ler nunca é tempo perdido.

·         Ler nos dá amigos. (E amores. Eu vivo me apaixonando por histórias e personagens)

·         Ler educa a mente, a memória e a imaginação.

·         Ler obriga a escrever.

·         Ler obriga a aprender a escutar.

·         Ler nos faz pensar nos outros.

·         Ler humaniza.

·         Ler ilumina.

·         Ler é correr o risco de mudar tudo.

·         Ler é receber muito em troca de quase nada.

·         Ler transforma o mundo.


Vi essas explicações e algumas outras bem aqui.

E aí, te convenci a ler bastante?

Teca Machado

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Uma nova espécie de Super Man


Atenção: História adolescente à vista (Mas é bem legal, juro)! Acabei de perceber que nunca falei sobre a série Os Legados de Lorien, mesmo gostando muito dos livros. Por enquanto, são três (e eu li os dois primeiros): Eu Sou o Número Quatro, O Poder dos Seis e Os Arquivos Perdidos: Os Legados da Número Seis. Dizem que em outubro o próximo vai ser lançado com o nome de A Ascensão dos Nove. O autor é um ancião do planeta Lorien chamado Pittacus Lore, pseudônimo de James Frey e Jobie Hughes. A previsão é que tenha seis livros.

Livro 1

O primeiro livro, Eu Sou o Número Quatro, conta a história do planeta Lorien, que foi destruído pelos Mogadorianos (Carinhosamente chamados de Mogs), uma raça sedenta por recursos naturais que destrói todas as civilizações pelas quais passa. Praticamente todos os habitantes de Lorien foram dizimados, menos nove crianças e seus guardiões. 

Por serem fisicamente parecidos com os humanos, eles foram enviados para a Terra para que pudessem crescer seguros e, quando adultos, reclamassem de volta o seu planeta e o repovoassem. Para maior segurança, cada um dos nove foi para um lugar diferente da Terra. A profecia dizia que quando reunidos, eles teriam poder suficiente para derrotar os Mogadorianos.

Livro 2

Antes de serem enviadas para a Terra, as crianças foram postas sob um feitiço que as protegia dos Mogadorianos. Elas somente podem ser mortas seguindo a ordem dos números. Por exemplo: o Dois só pode morrer depois do Um, o Três depois do Dois e assim por diante. A história de Eu Sou o Número Quatro começa dez anos depois, com a morte do Três e o início da caçada do Quatro.

Para se proteger, Quatro e o seu Cêpan (Guardião), rodam os Estados Unidos e mudam de nome e documentação a cada cidade. Até que vão parar em Paradise, Ohio, uma cidadezinha com poucos habitantes. Lá, o guardião tem o nome de Henri e Quatro se chama John Smith.  O rapaz frequenta o colégio como todo garoto normal, se apaixona pela garota mais popular, fica amigo do menino esquisito e briga com o capitão do time de futebol. A diferença dos outros adolescentes é que quando está em casa, treina os seus legados (Poderes genéticos herdados do seu povo), que, a propósito são MUITO legais. Eu queria vários deles para mim!

Livro 3

Apesar de os Mogs estarem muito perto, Quatro não quer abandonar Paradise porque é onde ele finalmente tem amigos e uma namorada. E é óbvio que isso ia dar errado, né?

É uma narrativa fácil e divertida. Eu li super rápido, para a minha tristeza. Eu Sou o Número Quatro aparece na minha lista de favoritos. As cenas de lutas são bem descritas e você consegue imaginar direitinho o que está acontecendo. Fora que eu fiquei apaixonada pelo John Smith/Quatro.

Cartaz do filme

Antes mesmo de o livro ser lançado, o filme de Eu Sou o Número Quatro já estava em produção. Eu gostei muito. Bem parecido com o livro, é mais ou menos como eu tinha imaginado que seria. Uma das poucas adaptações que fazem jus ao livro. Fora que os efeitos especiais são muito bem feitos e o filme é extremamente bem produzido. Quem interpreta o Quatro é o gatchenho do Alex Petyffer (Que fez A Fera e O Preço do Amanhã), a namoradinha dele é a Dianna Agron (A Quinn do Glee).

Alex Pettyfer. Fala se não é uma GRAÇA?

Recomendo. Vale a pena ler o livro e assistir ao filme.

Teca Machado

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Agência de Investigações Internacionais


Lembram do James Patterson? Aquele que eu chamei certa vez de serial writer? Então, acabei de ler mais um livro dele e, como sempre, gostei. Claro, não foi aquela coisa “Nossa, esse é o livro mais sensacional e misterioso que li na vida”, mas é muito bom e dá para ser um excelente passatempo. O nome dele é Private – Agência Internacional de Investigações e foi escrito em conjunto com Maxime Pietro.

A Private é de propriedade de Jack Morgan, o protagonista. Ex-combatente do Afeganistão, ele ainda é um pouco traumatizado por causa da guerra e nunca realmente consegue descansar a cabeça, ainda mais porque um stalker todos os dias o liga de manhã dizendo que ele está morto. 




Herdou uma boa quantia do pai picareta e de má índole e montou a agência com toda tecnologia possível e imaginável, além dos melhores profissionais da área. Óbvio que os funcionários da Private são tão sensacionais que ninguém mais no mundo consegue resolver os casos que eles pegam.

No enredo desse livro há três casos para serem resolvidos: 1) Um serial killer assassinou 13 garotas colegiais nos últimos dois anos e com métodos tão pouco ortodoxos que é praticamente impossível descobrir quem é ele; 2) O assassinato de Shelby Cushman, esposa do melhor amigo de Jack e 3) Fraude na liga profissional de futebol americano. 

Sinceramente? De todo o meu coração? O único caso que realmente pegou a minha atenção foi o das colegiais. Os outros dois eu achei um desperdício de espaço e páginas. A resolução deles é tão bobinha que eu fiquei com cara de “Só isso?”. 

James Patterson, o serial writter.

Acredito que os autores podiam ter focado o livro todo no serial killer das garotas e ter construído a história melhor. Sabe quando você tem a impressão de que tudo foi meio jogado e escrito rápido? Foi essa sensação que eu tive ao ler Private. Acho que o fato de ele ter que escrever tantos livros por ano faz com que não seja tão bem feito e com o enredo todo amarrado e emocionante.

Fora que mesmo os aspectos da vida pessoal dos personagens foi pouco aprofundado. É tudo muito superficial. Não explica muito bem a relação entre Jack e Justine e Jack e a secretária, ou o porquê do péssimo relacionamento entre Jack e Tommy, o seu gêmeo mau.

Apesar de estar falando mal, o livro tem momentos muito bons, é claro. Gosto muito do modo que James Patterson escreve. Quando o capítulo é sobre Jack Morgan, é narrado em primeira pessoa, quando é sobre outro personagem, fica em terceira pessoa. Fora que os livros dele sempre são meio finos, então dá para ler numa sentada só ou em poucos dias.

É um bom passatempo, apesar de você não se apaixonar ou se encantar pelos personagens.

Recomendo.

Teca Machado

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