Lançado em 1998, esse talvez seja o livro menos famoso e menos vendido do autor (Mas isso não significa que seus números sejam baixos, já que é reconhecidamente um best seller. Aliás, teve uma época em que os quatro livros do Dan Brown estavam simultaneamente na lista de mais vendidos do New York Times).
Fortaleza Digital é sobre tecnologia. Apesar de ter sido escrito há milênios em anos de internet (14 anos. Naquela época não existia ainda nem Orkut!), já falava sobre a falta de privacidade na rede mundial de computadores e também do medo de terroristas (e olha que o ataque ao World Trade Center ainda nem tinha acontecido).
Susan Fletcher é uma bela matemática (Acostumem-se. As mulheres nos livros dele são sempre lindas, inteligentes e boas em luta) que trabalha como criptógrafa na NSA, a Agência de Segurança Nacional americana. Noiva de David Becker, um professor universitário, ela não vê a hora de tirar férias. Mas o seu chefe a chama para uma emergência no escritório, David some para a Europa para resolver uma crise também da NSA e a viagem precisa ser cancelada.
Quando chega à agência, seu chefe explica que o TRANSLTR, o maior computador DE TODO O UNIVERSO de decodificação de mensagens está há mais de 15 horas tentando quebrar um código chamado Fortaleza Digital que se infiltrou no sistema. Detalhe que o tempo máximo que ele já tinha demorado para destruir um código era cinco minutos.
Se o Fortaleza Digital vazar sem ser decodificado, todos os usuários de internet no planeta vão poder invadir computadores e ter informações privilegiadas da NSA.
Enquanto Susan tenta quebrar o código, seu noivo está na Espanha. Ele foi enviado até lá para investigar a morte suspeita de Ensei Tankado. Na hora do assassinato (?) ele estava com um anel que afirma ser a chave para decodificar o Fortaleza Digital. Mas, como em toda história de suspense, é claro que o anel sumiu e David tem que se virar para encontrá-lo.
Assim como todos os livros do autor, é um livro bem inteligente. Apesar do tema um pouco complicado, não precisa ser expert em tecnologia para entender o livro. Dan Brown coloca tudo bem mastigadinho para o leitor. Eba!
É uma corrida contra o tempo e tramas de conspiração o livro quase todo. Ele é meio fino, então é ideal para aqueles que têm preguiça de ler bastante.
Como sempre, o clímax é nas últimas páginas e você fica “Oh, oh!” o tempo todo.
Recomendo.
Teca Machado
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