Gente, é sério, esse livro é muito bom. Enquanto lia, passei por aquele dilema que me é tão comum: Quero terminar logo para saber o desfecho. Quero enrolar a leitura porque não quero que termine rápido.
É o primeiro livro com o professor Robert Langdon, o personagem que tornou Dan Brown um sucesso. No cinema, ele é interpretado por Tom Hanks (Quando eu lia, imaginava um cara mais alto, cabeludo, com cara de macho, mas tudo bem).
Dentro do CERN, o maior centro científico do mundo, acontece um homicídio e o roubo da antimatéria, um composto potente cuja gota age como uma arma nuclear de 15 quilotons (Não sei o que isso significa exatamente, mas é MUITO destruidora e poderosa).
O homem assassinado foi marcado a fogo com um símbolo dos Illuminati, uma antiga fraternidade de homens da ciência que se reuniam secretamente para discutir assuntos que a Igreja Católica não aprovava numa época em que ela era soberana. Com o tempo, os Illuminati ganharam o status de seita pagã e juraram vingar-se da Igreja que um dia os subjugou.
Um recado afirma que a antimatéria está escondida em algum lugar do Vaticano e vai explodir em menos de 24 horas, devastando tudo o que a Igreja Católica construiu nos últimos séculos.
Ao mesmo tempo, o Papa morre e os cardeais do Vaticano se encontram para o Conclave, evento para escolher o novo líder do catolicismo. Entretanto, os quatro elegíveis são sequestrados pela mesma pessoa que roubou a antimatéria.
Às 19h, o sequestrador afirma que matará um cardeal por hora até a meia noite, momento que a antimatéria explodirá.
Robert Langdon é chamado pela polícia do Vaticano para ajudar a resolver o mistério, já que é um simbologista reconhecido mundialmente. Juntamente com Vittoria Vetra, filha do cientista assassinado (Inteligente, bonita e boa de briga), ele tem que procurar por toda Roma o que foi chamado pelos Illuminati de Caminho da iluminação, que leva ao esconderijo original da seita e onde acreditam estar a antimatéria.
O livro é um thriller de tirar o fôlego. Em alguns momentos literalmente. As mortes dos cardeais e a correria dos personagens são muito criativas e cruéis.
Dan Brown coloca no livro os supostos símbolos dos Illuminati. E olha que interessante. O que você vê de cabeça para cima é a mesma imagem de cabeça para baixo (Esqueci o nome desse fenômeno. Vire a sua cabeça para baixo e leia a imagem a seguir. Dos dois jeitos é possível ler a mesma palavra. Deu de entender ou a minha explicação foi confusa?).
As palavras Illuminati, air, earth, fire e water lido de pé e de ponta cabeça
É uma história MUITO mentirosa. Tem umas cenas que você para e pensa “Aham, falou que isso é possível”, mas, essa é a graça de livros, né? Neles pode acontecer o que você quiser.
O filme do Anjos e Demônios é muito bom também. Muito bem feito, tem ótimas atuações (Ponto para o Tom Hanks e para o Ewan McGregor) e é visualmente belíssimo, já que passa em Roma e no Vaticano de verdade. Mas, o livro é sempre melhor. Além disso, no filme mudaram o final. Isso me deixou louca de raiva. Só que vale a pena assistir mesmo assim. É uma super produção.
Recomendo os dois, livro e filme.
Teca Machado
um ponto legal do livro também é a descrição e mapas de Roma e Vaticano, a gente se sente num tuor pela cidade.
ResponderExcluir