Trilogia para Amar ou Odiar
Há uns 3, 4 anos, uma amiga da
faculdade me disse que estava lendo um livro muito bom de uma série que chamava
Millenium. O livro era o hoje famoso Os Homens que não Amavam as Mulheres, do
sueco Stieg Larsson.
Para quem não sabe, a história de Os Homens que não Amavam as Mulheres gira em torno do desaparecimento de Harriet Vanger há mais de 40 anos, uma menina de 16 anos herdeira do milionário da indústria sueca Henrik Vanger. O empresário pede a ajuda do jornalista Mikael Blomkvist, que passa por um momento de pouca credibilidade em seu trabalho, para solucionar o caso. Juntamente com Lisbeth Salander, uma hacker com pouquíssimas habilidades sociais e QI elevado, ele se lança no desafio de descobrir o que aconteceu com a garota nos anos 1960.
Na época não me chamou a atenção.
Sei lá, o título não me fez ter vontade
de ler. Deixei o assunto de lado e não pensei mais sobre isso. Não pensei até
há uns 5 meses, quando vi o trailer do filme, estrelado por Daniel Craig. Após
saber sobre o que se tratava, a história me prendeu e eu resolvi que antes de
assistir ao longa, eu leria o livro. Veja o trailer aqui.
Ganhei de aniversário e, apesar
de bem grande, li em 2 semanas. Todos os dias ficava lendo madrugada adentro e
no outro dia acordava brava comigo mesma porque deveria ter dormido mais cedo.
Mas, fiquei fascinada. O autor bolou uma trama envolvente, misteriosa, bem
escrita e bem amarrada. Na verdade, achei um pouco prolixo (Nossa, falei bonito
agora, hein?). Acredito que dava para ter cortado quase 100 páginas sem perder
o fundamental da história.
Para quem não sabe, a história de Os Homens que não Amavam as Mulheres gira em torno do desaparecimento de Harriet Vanger há mais de 40 anos, uma menina de 16 anos herdeira do milionário da indústria sueca Henrik Vanger. O empresário pede a ajuda do jornalista Mikael Blomkvist, que passa por um momento de pouca credibilidade em seu trabalho, para solucionar o caso. Juntamente com Lisbeth Salander, uma hacker com pouquíssimas habilidades sociais e QI elevado, ele se lança no desafio de descobrir o que aconteceu com a garota nos anos 1960.
Mikael Blomkvist é o sonho de
todo jornalista. Inteligente, com horários totalmente flexíveis, salário
relativamente bom para a profissão, pegador, conhece TODO mundo que importa e
ainda por cima caem em seu colo as histórias mais mirabolantes do jornalismo
moderno.
Nunca ouvi ninguém falar mal do
primeiro livro. Já do segundo livro da trilogia, que se chama A Menina que
Brincava com Fogo, e do terceiro, A Rainha do Castelo de Ar, as opiniões são ou
ame ou odeie. Eu me encaixei na categoria ame. Tanto que mesmo sendo com 700
páginas cada, eu não parava de ler. Teve o feriado de Corpus Christi na semana
passada e eu passei 4 horas seguidas lendo. Só parei porque fiquei com dor de
cabeça.
Os dois últimos são muito
diferentes do primeiro livro. Quem ler achando que são como o Os Homens que Não
Amavam as Mulheres vai se decepcionar. E é por isso que eu acho que muita gente
acaba não gostando. O primeiro foca mais na história de Mikael Blomkvist, já os
outros na de Lisbeth Salander, que é um tanto mais densa, sombria e, na minha
opinião, inverossímil.
Recomendo.
Teca Machado
Estou na categoria dos AMO! Acho que no seu post só faltou um agradecimento a mim por ter dado o primeiro livro de presente, e emprestado os outros dois! Kkkkk
ResponderExcluirEu sabia que você ia gostar, principalmente por causa da parte de jornalismo no primeiro, e o dos personagens que são envolventes, pra mim em todos os livros!
Teca, estou encantada com o seu blog. Muito bom o jeito que você escreve. Sucesso, beijos, Lu.
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